sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Fime "Quem somos nós?" (Completo - dublado.avi)

"Efeito Isaías" de Gregg Braden

"Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito."
Marcos 11:23
Gregg Braden, Desenhista de sistemas de computação aeroespaciais e geólogo chefe da Phillips Petroleum. É um cientista conhecido hoje por unir o mundo da ciência e o mundo espiritual!
Hoje a ciência já provou através da física quântica que somos energia e que estamos todos conectados através de nossa vibração.

Gregg Braden, explana que Deus é puro amor, é energia e por ser energia, não morre, não desaparece, é imortal e está em todos os lugares.
E como somos a imagem e semelhança de Deus, sabemos que somos energia e hoje podemos provar isso. Somos seres espirituais e não seres feitos de matéria.
Durante muito tempo achava-se que a menor partícula de uma célula, o átomo era feito de matéria.
No nível microscópio, nada é material, tudo é vibração, tudo é feito de energia condensada. Vivemos num universo de vibração e nossos corpos são feitos a partir da vibração da energia que emanamos constantemente.
Apesar de pouco conhecido ainda, a descoberta do Grande Código Isaías nas cavernas do Mar Morto, em 1946, revelou as chaves sobre o nosso papel na criação.
Entre estas chaves encontram-se as instruções de um modelo “perdido” de oração, que a ciência quântica moderna sugere que tenha o poder de curar nossos corpos, trazer paz duradoura a nosso mundo e, talvez, prevenir as grandes tragédias que poderia enfrentar a humanidade.

"Com as palavras de seu tempo, os Essênios nos lembram que toda a oração já foi atendida por Deus".

Qualquer resultado que possamos imaginar  e cada possibilidade que sejamos capazes de conceber é um aspecto da criação que já foi criado e existe no presente como um estado “adormecido” de possibilidade.

A física quântica já foi apelidada de Física das Possibilidades, por nos dizer que tudo o que imaginamos encontra-se disponível como uma das possibilidades que vamos assimilar em nossas vidas, só devemos “atrair” a que desejamos através do pensamento.

Criar, Atrair ou Acessar?

A partir desta perspectiva, nossa oração baseada nos sentimentos deixa de ser “algo por obter” e se converte em “acessar” o resultado desejado, que já está criado no mundo vibracional (quântico, atômico) das infinitas possibilidades.

Ou seja, nada é impossível, quando temos um desejo sincero, este desejo torna-se parte das nossas possibilidades futuras no nível quântico e só precisamos sintonizá-lo.

Então já sabemos que a ciência atual consegue provar através da teoria quântica que pensamento é energia,
que toda energia tem uma vibração e que a vibração cria o mundo material, nossos corpos e todo o restante ao nosso redor foi e continua sendo criado através das nossas mentes coletivas.

Gregg Braden diz que estamos sendo levados a aceitar a possibilidade de que existe um NOVO campo de energia e que o DNA está se comunicando com os fótons por meio deste campo.

EXPERIMENTO 1
Neste experimento foi recolhida uma amostra de leucócitos (glóbulos brancos) de vários doadores.
Estas amostras foram colocadas em uma sala com um equipamento de medição das alterações elétricas.
Neste experimento o doador era colocado em outra sala e submetido a estímulos emocionais provocados por vídeos que lhe causavam emoções. O DNA era colocado em um lugar diferente do doador, mas no mesmo prédio. 
O doador e seu DNA eram monitorados e quando o doador mostrava alterações emocionais (medidas em ondas elétricas) o DNA visualizado através de microscópios MUITO potentes expressava RESPOSTAS IDÊNTICAS E SIMULTÂNEAS . Os altos e baixos do DNA COINCIDIRAM EXATAMENTE com os altos e baixos do doador. 
O objetivo era saber a que distância poderiam estar separados o doador do seu DNA para que o efeito continuasse a ser observado. Pararam de fazer provas quando chegaram a uma distância de mais de 80 quilômetros entre o DNA e seu doador, e continuaram obtendo o MESMO resultado. Sem diferença e sem atraso de transmissão.
O DNA e o doador tiveram as mesmas respostas ao mesmo tempo.

Mas o que isto significa?
Gregg Braden diz que isto significa que as células vivas se reconhecem através de uma forma de energia não reconhecida com antecipação. Esta energia não é afetada nem pela distância nem pelo tempo.
Não é uma forma de energia localizada, mas uma energia que existe em todas as partes e todo o tempo.

EXPERIMENTO 2
Outro experimento foi realizado pelo Instituto Heart Math e nele se observou o DNA da placenta humana (a forma mais antiga do DNA) que foi colocado em um recipiente, onde podiam ser medidas as suas alterações. Foram distribuídas 28 amostras em tubos de ensaio para um mesmo número de investigadores previamente treinados.
Cada investigador foi treinado para gerar e EMITIR sentimentos, e cada um podia ter fortes emoções.
O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos investigadores . 
Quando os investigadores sentiram gratidão, amor e estima, o DNA respondeu RELAXANDO e seus filamentos se estirando. O DNA ficou mais longo .  
Quando os investigadores SENTIRAM raiva, medo ou stress, o DNA respondeu SE ENCOLHENDO.
Tornou-se mais curto e muitos códigos se APAGARAM.
Alguma vez você já se sentiu carregado por emoções negativas?
Agora sabemos porque nossos corpos também se afetam. 

Os códigos do DNA se conectaram de novo quando os investigadores tiveram sentimentos de amor, alegria, gratidão, harmonia e estima e em muitos casos houve a cura física de doenças .
Estas alterações emocionais provaram que eram capazes de ir além dos efeitos eletromagnéticos.
Os indivíduos treinados para sentir amor profundo, foram capazes de modificar a forma de seu DNA.
Gregg Braden disse que isto ilustra uma nova forma de energia, que conecta toda a criação.
Esta energia parece ser uma REDE TECIDA de forma AJUSTADA, e que conecta toda a matéria .
Essencialmente podemos influenciar essa rede de criação por meio da nossa VIBRAÇÃO. 

QUESTÃO DE VIBRAÇÃO
Há mais de cinqüenta anos, em 1947, o Dr. Hans Jenny desenvolveu uma nova ciência para investigar a relação entre a vibração e a forma. Mediante seus estudos, o Dr. Jenny demonstrou que a vibração produzia até geometria. O Dr. Jenny produziu uma surpreendente variedade de desenhos geométricos, desde alguns muito complexos até outros bastante simples, em materiais como água, azeite, grafite e enxofre em pó.
Cada desenho era simplesmente a forma visível de uma força invisível. 

A importância destas experiências é que, com elas, o Dr. Jenny provou, sem espaço para dúvidas,
que a vibração cria uma forma previsível na substância onde é projetada.
Pensamento, sentimento e emoção são vibrações que criam um transtorno sobre a matéria em que são projetados, por esta razão precisamos tomar cuidado com o que pensamos e sentimos. 

Muitas pessoas se exercitam, vão à academia, bebem muita água, comem alimentos saudáveis,
mas vivem com raiva ou pessimismo, assistem sempre aos noticiários negativos, adoram filmes de guerra, drama e violência, conversam sobre doenças, crise financeira, guerras, estas pessoas geralmente não entendem por que ficam doentes e deprimidas...
O alimento que ingerimos é importante, mas as emoções são o alimento da alma e este alimento (as emoções) influenciam a nossa saúde e o nosso destino completamente. 

Que tal ser amigo da sua alma?
Veja coisas engraçadas, divertidas, alegres, bonitas, românticas,  interessantes, instrutivas, espiritualistas, otimistas...

A RESPOSTA
A chave para obter um resultado entre os muitos possíveis (assimilar uma das infinitas possibilidades que nos cercam) reside em nossa habilidade para escolher nossas emoções e sentir que nossa escolha já está acontecendo .
Vendo a oração deste modo, como «sentimento», nos leva a encontrar a qualidade do pensamento e da emoção que produz esse sentimento: viver como se o fruto de nossa prece já estivesse a caminho. 

Se Pensamento, Sentimento e Emoção não estão alinhados não há União.
Portanto: Se cada padrão se move em uma direção diferente o resultado é uma dispersão da energia e o resultado da sua oração não é “recebido” por você. 

Qualquer um que diga a esta montanha: sai daí e joga-te no mar , não vacilando em seu coração, mas acreditando que acontecerá, assim será!!!» (Marcos 11,23).

A chave para que a oração seja eficaz é a união do pensamento, do sentimento e da emoção. 

Se, por outro lado, os padrões de nossa oração se centram na união, como pode o «material» da criação não responder a nossa prece? 

COM QUE RAPIDEZ ISSO OCORRE?

Diz Gregg Braden que alguns de nossos cientistas estão observando que o magnetismo da Terra está diminuindo drástica e rapidamente. Inclusive já especularam em segredo sobre uma possível alteração
 nos pólos magnéticos do planeta, prevista justamente para o ano em que termina o calendário maia.

Diz que quanto maior o magnetismo,  maior é o tempo para a manifestação no nosso mundo o que pensamos e sentimos.
 Por conseguinte, quanto menor o magnetismo, menor será o tempo para nos encontrarmos com a manifestação de nossos desejos, então levará menos tempo para nossos desejo se manifestarem.

Vimos que geneticamente nosso DNA muda com as freqüências que produzem nossos sentimentos,
e como é que as freqüências energéticas mais altas, que são as do Amor,  impactam no ambiente, de uma forma material, produzindo transformações não só em nosso DNA, mas no ambiente que nos cerca.
Ou seja, você possui muito mais poder do que imaginava...

CONCLUSÃO
Quanto mais Amor deixarmos fluir por nossos corpos, mais adaptados estaremos para enfrentar o que possa acontecer em em nossas vidas. E podemos conduzir TODO o nosso planeta,
 mediante nossos pensamentos positivos em conjunto, para o melhor futuro possível.

Extraído do livro “Awakenning to Zero Point”, Gregg Braden.

Este post foi contribuição da amiga Adriana C. M. Barros



sábado, 24 de novembro de 2012

Presença e Reflexo

Eu me lembro de ter visto no SESC Pinheiros em São Paulo em 2006 a exposição Balkan Erotic Epic desta artista Marina Abramovic (nascida na Iugoslávia em 1946) e agora volta a encontra-la em um documentário sobre a retrospectiva de suas obras, expostas no MoMa, NY - USA com destaque para a performance "A Artista está Presente". O público podia participar da performance sentando-se de frente para o olhar da artista que de forma desconcertante e emblemática  apresentava-se como "espelho" metafórico do expectador, bem como realizava uma experiência de atenção e singularidade profunda.
Quem não foi ao MoMa em NY pode assistir o documentário. Recomendo com forma de reflexão nos dois sentidos.

Marina Abramović
The Artist is Present


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Julgamos porque nos identificamos, e assim a nossa consciência adormece.

O texto abaixo foi sintetizado de uma conferência de Victor Manuel Gomes, que nasceu na Colômbia, no dia 03 de março de 1917 e teve mais de 100 obras traduzidas.


"A Não Identificação com o diário viver e porque julgamos aos demais

Quando alguém se identifica, a Consciência dorme.
Se perde a vigília, compreendamos isso.
A vida é como um filme; é uma película de um filme, como é natural, composta por muitos quadros e cenas. Não convém de modo algum, identificar-nos com alguma cena, com nenhum quadro, com nenhuma aparência, por que tudo passa: passam as pessoas, passam as idéias, passam as coisas, todo o mundo é ilusório. Qualquer cena da vida, por forte que seja, passa e fica atrás no tempo.
O que deve interessar a nós é aquilo que se chama SER, a Consciência.
Isso é o fundamental, porque o Ser não passa: o Ser é o Ser...

Quando nós nos identificamos com as distintas comédias, dramas e tragédias da vida é óbvio que caímos na fascinação e na inconsciência do sonho psicológico. Este é o motivo pelo qual não devemos identificarmos com nenhuma comédia, drama ou tragédia da vida, porque por mais grave que seja, passa.
Tem um ditado comum que diz: "Não tem mal que dure cem anos, nem corpo que o resista" Assim que tudo é ilusório e passageiro.

Alguém, na vida, se encontra as vezes com alguns problemas difíceis. Acontece que as vezes, não encontramos a saída ou a solução ao problema e este se torna enorme, monstruoso, gigantesco em nossa mente.
Então, sucumbimos ante as preocupações e dizemos: que farei? como farei? Não encontramos escapatória e o problema, se torna, mas monstruoso, enorme e gigantesco na medida em que seguimos pensando nele. Porém chega o dia em que, nós, afrontamos o problema tal qual é, quer dizer, se agarramos o touro pelos chifres, vemos que o problema fica em nada, se destrói por si mesmo, é de natureza ilusória.
Porém é indispensável não identificar-se com nenhuma circunstância da vida. Quando não nos identificamos com tal ou qual problema, quando permanecemos alerta, descobrimos no problema nossos próprios defeitos psicológicos. Normalmente vemos que os problemas obedecem ao medo; o eu do temor mantém vivo aos problemas.

Se teme a vida, se teme a morte, o que dirão, o que pensarão, a fofoca, a calúnia, a miséria, a fome, a desnudes, a prisão. A tudo se teme, e devido a isso os problemas se fazem cada vez mais insolúveis, mais fortes.

Em um problema econômico, que temos?
A ruína  que tenhamos que pagar determinada dívida, porque se não pagamos, nos metem na prisão, etc.
Em um problema de família o que temos?
O diz que diz, a língua venenosa, o escândalo, os interesses criados, etc.
Porém se se elimina o Eu do temor, tudo se esfuma, se torna nada.

Se alguém não se identifica jamais com nenhum evento, problema ou situação, consegue estar sempre alerta ou vigiante.
E é neste estado de alerta onde se descobre os eus psicológicos.
Defeito descoberto deve ser compreendido e depois eliminado.
As piores circunstâncias da vida resultam ser as que mais aportam para o nosso crescimento interior.
Nos momentos mais agradáveis da vida soe render menos o nosso trabalho interior.
Quando alguém se identifica, não identifica o defeito que esta se manifestando. Normalmente esses defeitos se projetam nas demais pessoas, buscam dentro de nós que se dê a identificação para que nós não os identifiquemos, assim não podemos descobri-los e nem eliminá-los.

Para o trabalho esotérico, então, é fundamental iniciar uma etapa de luta incessante para não identificar-se com elemento algum, seja o que for.
Se uma pessoa se identifica, por exemplo. com o álcool  termina tomando; se se identifica com a glutonice, acaba comendo em excesso, e assim sucessivamente com cada coisa que se dará.
Uma identificação com a ira nos dorme tanto a Consciência que poderíamos durar vários dias identificados sem retomar o trabalho psicológico. É necessário que lutemos a cada momento para não se deixar identificar.


Por que julgamos aos demais?

Agora estudemos este outro aspecto que impede o despertar da Consciência. É necessário saber que, realmente, não conhecemos a nós mesmos e que todas as pessoas no exterior nos servem de espelho para ver-nos refletidos.
Se cada vez que aparece alguém com um defeito, e neste mesmo momento observamos a nós mesmos, vemos que algo esta movendo-se e que não quer que o observemos. Por isso reage e trata que critiquemos o que tal ou qual pessoa esta fazendo, para dormirmos a Consciência e que não consigamos descobri-lo.
Em um dado momento, o que nos incomoda de alguém, é algo que carregamos oculto dentro da nossa psicologia e não nos agrada vê-lo por fora, por isso o criticamos.

Em outras reações podemos descobrir que interiormente temos o defeito contrário ao que vemos externamente. Por exemplo: se vejo alguém que esta esbanjando o seu dinheiro e em meu interior tenho o eu avarento, este defeito reage quando vê o seu oposto no exterior. Logo, sinto desagrado.

A chave de tudo é dirigir sempre a observação ao mundo interior, ver o que sentimos, o que pensamos, o que desejamos, a forma como estamos reagindo, a conversa interior que se dá, etc.

Enquanto alguém observa o interior, fará descobrimentos e pode ir eliminando o que irá compreendendo.
Porém se se dá a identificação, o seguinte passo será a Critica.
Tão logo nos identificamos, começamos a julgar a outra pessoa, criticando o defeito que temos projetado nela.
Como resultado do anterior, a Consciência dorme e perde o próprio Juízo Crítico.
O Juízo Crítico é a capacidade que tem a Consciência de compreender os próprios defeitos, porém essa capacidade desaparece tão logo se critica a outra pessoa.
Reflitamos nisso: se não nos conhecemos a nós mesmos, como podemos acreditar que conhecemos aos demais? 
Por isso julgamos qualquer aparência ou qualquer ação que vemos nos outros. Porém nunca devemos identificar-nos com as aparências, por que as aparências enganam. Olhamos a uma mulher fazendo determinada coisa e dizemos: " Ah! essa é uma prostituta." "Este é um não sei o que" " Este outro é um afeminado". "Aquele de lá é tal coisa". "O outro que vem lá é um ladrão", etc. 
Porém, quem esta julgando? Se observamos o dedo que aponta e os outros três dedos que apontam em sentido contrário...
São os nossos próprios "eus" que estão falando, por fora, o que temos dentro.
Temos que nos dar conta do que estamos julgando nos demais é uma simples aparência. Não conhecemos as razões psicológicas que obrigaram a uma pessoa a obrar em determinada forma, simplesmente vemos um fato externo e julgamos a aparência exterior. 
Portanto, o juízo que fazemos é um juízo equivocado, e o que acontece com este juízo equivocado?
Esse juízo é uma calúnia, a qual termina originando uma má relação entre as pessoas ( o caluniador e o caluniado). Em esoterismo, o que verdadeiramente importa é a forma como estamos relacionados internamente uns com os outros, si eu julgo a alguém, me tornarei seu inimigo. 
Porém, continuemos analisando: quando alguém critica ou calunia a outra pessoa é por que se identificou. Perde a possibilidade de auto-observação e auto-julgamento de seus próprios defeitos.
A autocrítica é fundamental.
Permite ver nosso próprio defeito refletido lá, em frente, na outra pessoa.
Se no tornamos conscientes de que temos esse defeito, podemos pedir morte e teremos a eliminação do mesmo.
É importante iniciar uma luta para deixar de julgar aos demais; essa luta nos levará a isso que se chama o Despertar da Consciência e se dará em duas frentes:

● NÃO IDENTIFICAR-SE
● NÃO JULGAR aos demais

Se começamos a combater estes dois erros, não nos dormirá a Consciência. E recuperamos o juizo Crítico.
Quando alguém recupera verdadeiramente o juízo crítico, todo o mundo lhe servirá como espelho para poder trabalhar os próprios defeitos. 
A morte em marcha vai render de forma impressionante. 
Uma pessoa perde demasiado tempo julgando aos demais. Se não temos a capacidade de compreender os atos das pessoas, que supostamente estão no mesmo nível de consciência que o nosso ou inferior, muito menos poderemos julgar os Seres que tem um nível de consciência superior.

Reflitamos nisso:

▪ Não conhecemos a nós mesmos
▪ Projetamos os nossos defeitos nas demais pessoas
▪ Julgamos as aparências externas
▪ Tais ações não concordam realmente com o juízo que nós emitimos
▪ Porém, julgamos equivocadamente as ações das demais pessoas, caluniamos
▪ O juízo que nós emitimos é, em verdade, o próprio defeito psicológico que projetamos nos demais

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

AUGUSTO FRANCO - POR QUE AS EMPRESAS QUEREM MUDAR SEM MUDAR

Quando falamos de processos criativos não consigo imaginar que o ambiente não seja considerado para que  flua as ideias e impressões pelas estruturas. O Professor Augusto Franco em seu artigo abaixo expões a necessidade de mudanças reais de relacionamentos dos interlocutores de uma estrutura para não termos mais dos mesmo.

Publicado por Augusto de Franco em 18 outubro 2012 às 16:40 em TRANSIÇÃO ORGANIZACIONAL


Nos novos mundos altamente conectados que estão emergindo no dealbar deste terceiro milênio, as empresas estão condenadas a inovar. Elas pressentem isso na forma de um imperativo categórico. Em alguns casos – como os das empresas do ramo do conhecimento, por exemplo – esse imperativo chega a ser dramático: inovação ou morte!
Ora, inovação é mudança. É o surgimento do que ainda não existe. Para inovar é preciso mudar a maneira de fazer as coisas. Quem faz tudo sempre do mesmo modo não muda. As empresas também sabem disso. Eis a razão pela qual, em princípio, até se dispõem a avaliar qualquer mudança que lhes for proposta. O problema é que fazem isso, em geral, defensivamente. Deixam claro que prefeririam mudar sem mudar. Mudança sim, mas desde que não mude nada (do que consideram essencial).
Por último, algumas empresas também já estão descobrindo que há uma relação entre inovação e rede como padrão de organização (ou modo de funcionamento). Sabem que suas organizações foram desenhadas para alcançar a excelência na reprodução das mesmas coisas (mesmos processos, mesmos produtos, mesmos serviços). Para tanto, seus modelos de gestão almejam direcionar e disciplinar a interação, não deixá-la fluir livremente. Um padrão de organização capaz de deixar a interação fluir é o padrão de rede e não um padrão vertical.
O padrão de rede é aquele que proporciona múltiplos caminhos:


O padrão de organização atual das empresas é o padrão piramidal, baseado na escassez de caminhos e desenhado para ensejar o comando e controle:


As empresas estão aprendendo isso do jeito mais árduo, ao constatar que seus esforços para se tornar mais inovadoras não são tão bem-sucedidos quanto gostariam. Desconfiam que esse insucesso tem a ver com a incapacidade de mudar o seu padrão de organização (ou modo de funcionamento) mas não sabem o que fazer para modificar tal padrão sem colocar em risco seus negócios.
É importante não confundir os padrões centralizado, descentralizado e distribuído de organização. O padrão descentralizado (que corresponde à hierarquia) é bem diferente do padrão distribuído (que corresponde à rede):


Para entender melhor o que acontece, vamos usar aqui uma metáfora: a do software e do hardware. O termo software foi criado como um trocadilho com o termo hardware (que significa ferramenta física). Software seria tudo aquilo que faz a ferramenta funcionar excetuando-se sua parte física. Software, quando usado no sentido de programa de computador, é uma sequencia de instruções a serem executadas pela máquina (o hardware, no caso, o computador: suas unidades de processamento, memória e seus dispositivos de entrada e saída).
As empresas aceitam mudar softwares. Temem, porém, mexer no hardware. O hardware é o padrão de organização da empresa.


Então as empresas acabam comprando qualquer novo software de inovação. Desde que esteja garantido que não será necessário mudar o seu hardware.
Consultores de inovação entram nesse jogo (“me engana que eu gosto”) vendendo programas, cursos, palestras motivacionais, vivências e outras metodologias e tecnologias sociais que não mexem nas relações que fazem da empresa o que ela é. Dizem, via de regra, que tal ou qual empresa (mas isso acaba valendo para todas) não está ainda “culturalmente preparada” para mudanças abruptas ou radicais.
O problema é que não adianta mudar o software se não se mudar o hardware.
O hardware é a topologia da rede interna da empresa e da rede externa que envolve o seu ecossistema (incluindo todos os stakeholders). Para seguir com a nossa metáfora, o modelo de gestão e o sistema de governança estão gravados no hardware, são partes do firmware (o conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware). Isso é que é difícil mudar.
Pois enquanto o software pode ser alterado sem a troca de um componente de hardware, o firmware não pode: ele está envolvido com as operações básicas sem as quais o sistema não funciona mais nos termos em que foi projetado.
É isso, portanto, que deve ser mudado: o hardware, a estrutura (o padrão de organização) que determina uma dinâmica (o modo de funcionamento).


Mas quando se trata de mudança de hardware, a gerência média das empresas liga o alerta vermelho. E não raro sabota as mudanças, mesmo quando estas mudanças já foram determinadas pelo CEO e pela alta direção da organização.
Algumas vezes são os CIOs que resistem, outras vezes são os chefes do RH ou do Marketing e quase sempre o Jurídico.
Todos esses agentes de departamentos acabam agindo como anticorpos do velho sistema e se mobilizam com uma rapidez incrível quando o que está em jogo é a mudança do padrão de organização.
O resultado é previsível: temos poucas mudanças quando mudamos para não mudar.
As poucas mudanças que conseguem ser implementadas são incrementais e, em geral, são incapazes de alterar a estrutura e a dinâmica da organização como um todo.
As pessoas que têm tanto medo de mudar acreditam que estão sendo responsáveis. Avaliam que qualquer mudança de hardware pode colocar em risco a organização. Não conseguem compreender que não se trata de destruir a empresa e sim de iniciar uma mudança de hardware e que essa mudança não precisa ser feita de modo abrupto.
Sim, é claro que não se pode tomar uma empresa hierárquica e transformá-la em uma empresa em rede de uma vez e, nem, em sua totalidade. No entanto, pode-se aumentar progressivamente o grau de distribuição (e, consequentemente, de conectividade e interatividade) da rede social que já existe em qualquer empresa (formada pelas conexões entre seus colaboradores e demais stakeholders em geral).
Além disso, pode-se agilizar esse incremento do grau de distribuição em áreas específicas de qualquer empresa, sobretudo naquela área mais sensível (e compreensível por parte de seus dirigentes): a inovação.
Bolhas de inovação - com topologia mais distribuída do que centralizada - podem ser criadas em qualquer empresa hierárquica:


Do que se trata – em primeiro lugar – é de reconfigurar o ambiente físico e virtual da empresa visando à criação de estruturas mais adequadas à conectividade e à interatividade no seu ecossistema, ensejando a precipitação de dinâmicas de inovação permanente.
Ou seja, do que se trata é de transitar para um padrão de rede mais distribuída. Em outras palavras, isso significa aumentar o grau de distribuição em áreas ou departamentos da empresa. Uma vez aberta uma bolha com topologia mais distribuída do que centralizada, ela pode se expandir. É a essa expansão que nos referimos quando falamos em transição da empresa hierárquica para a empresa em rede.


Trata-se, porém, mais de não-fazer do que de fazer. Trata-se de remover os obstáculos à distribuição, à conectividade e à interatividade que ainda vigem – por herança de uma velha cultura hierárquica e fechada – na maior parte das organizações. Esses obstáculos eram justificáveis em organizações voltadas para a reprodução (para replicar em série os mesmos processos, os mesmos produtos, os mesmos serviços). Mas quando o assunto é inovação, eles estão se revelando não apenas desnecessários, senão também prejudiciais.
Esse pode ser um dos motivos pelos quais a expectativa média de vida das empresas está despencando (num levantamento feito no âmbito da SP 500, essa expectativa caiu de 75 anos em 1937 para 15 anos em 2011 e não há qualquer razão para acreditar que não continuará caindo).
Como será a empresa mais distribuída do que centralizada? Não sabemos. Provavelmente, cada caso será um caso. Mas é bem possível que - em muito breve - tenhamos estruturas mais ou menos assim:


Acompanhe os próximos capítulos...

sábado, 13 de outubro de 2012

Galileu: Ressonância Mórfica

Acesse:
Ressonância mórfica: a teoria do centésimo macaco
Na biologia, surge uma nova hipótese que promete revolucionar toda a ciência
Por José Tadeu Arantes,
ilustrações Dawidson França